segunda-feira, 16 de janeiro de 2012

Dieta do DNA

Bom dia seus lindos e lindas ! Tudo certinho? Aproveitaram o final de semana? Mais uma semana que começa e com ela aquela vontade de eliminar as calorias em excesso que a empolgação nos traz após um final de semana comendo e bebendo sem regras, mas agora a última notícia que temos é da "Dieta do DNA". Abaixo estou postando para vocês a reportagem que nos dá maiores detalhes e explicações, achei bem interessante.      Beijos e Abraços




Se você já sonhava com o dia em que o DNA de cada pessoa poderia ser usado como aliado para perder peso, saiba que a data chegou. Pelo menos na Europa e nos EUA. Na última sexta-feira (13), foi anunciado na Inglaterra o lançamento da dieta Nordiska DNA, um programa de emagrecimento personalizado que promete limar, em média, 5 kg em quatro meses (o dobro da média dos regimes conhecidos até então).

A dieta usa dados do código genético de cada indivíduo para descobrir qual é a alimentação mais indicada e o tipo de ginástica que dará melhor efeito para seu tipo físico.

Para criar o regime, foi realizada uma pesquisa com a participação de 7.700 pessoas, na Dinamarca, por volta dos 40 anos de idade. Nove entre dez voluntários perderam peso durante o período do estudo, algumas chegaram a emagrecer 11 kg em quatro meses, segundo informações do site Huffington Post UK.

Cientistas da renomada Universidade Newcastle ajudaram a criar a nova dieta, que só estará disponível para quem desenbolsar cerca de R$ 271 (pelo teste de DNA, feito a partir do envio de uma amostra de saliva retirada com um cotonete para o laboratório da universidade) ou cerca de R$ 436 (por um pacote completo, com direito a uma dieta de três meses para ser seguida).

Especialista em biologia celular, a doutora Carolyn Horrocks é uma das criadoras da dieta Nordiska. Segundo contou à imprensa internacional, ela teve a ideia de desenvolver um regime usando dados genéticos enquanto pesquisava os fatores de risco para o desenvolvimento do diabetes tipo 2.

- Cada um de nós tem um DNA único, que mostra por que alguns tipos de dieta funcionam para uns, mas não para outros. Percebi que as variações genéticas estavam sendo analisadas para finalidades muito técnicas, mas também podiam ser úteis para melhorar a vida cotidiana das pessoas e para ajudar no controle do peso, ajudando a prevenir várias doenças (como diabetes e problemas no coração).

Carolyn defende que a dieta Nordiska não é difícil de ser cumprida e que a proposta é que a pessoa perca peso devagar e de forma constante.

- Se algo é bom para seu corpo, vai ser mais fácil de seguir, menos árduo. Além disso, já mostramos que a chance de manter-se no peso ideal é maior.

Mas não adianta pensar que a novidade faz milagres. No lançamento do programa, que ganhou espaço em boa parte dos sites britânicos (e também das redes sociais) no fim de semana, os especialistas se apressaram em lembrar que todo regime que envolve redução do consumo de calorias e o aumento da prática de exercícios físicos leva à perda de peso.

Em entrevista para o jornal The Mirror, a nutricionista Juliette Kellow, uma das cientistas que liderou os estudos, avisa.
- Não é uma ciência exata. A ideia de que informações genéticas podem desvendar o segredo sobre como cada indivíduo perde peso é um conceito interessante. Mas, se você comer menos e se mexer mais, claro que emagrecerá.
Para poder começar a dieta, os interessados deverão completar um questionário, além de enviar uma amostra de DNA para análise no laboratório.

O objetivo é examinar as variantes genéticas relacionadas à rapidez com que o indivíduo metaboliza gordura e carboidrato, ao seu controle de apetite e à sua atividade muscular.

A partir de então, há quatro tipos de dieta que podem ser aplicadas: pobre em gordura, pobre em carboidratos, pobre em glicemia ou balanceada de forma saudável. Para complementar, é feito um relatório personalizado de cerca  de 30 páginas sobre o programa.

Já os exercícios físicos indicados combinam dois tipos de atividades: de resistência e de alta intensidade.

Cientistas americanos chegam à conclusão parecida

Estudiosos da Universidade Stanford, na Califórnia (EUA), acompanharam o emagrecimento de 101 mulheres, segundo o site Lifestyle, da AOL, e também descobriram a importância do DNA na perda de peso.

Durante a pesquisa norte-americana, as mulhes que passaram por uma dieta delineada com informações de seu perfil genético emagreceram 2,5 vezes mais do que as que fizeram outros tipos de regime (que não levavam em consideração seu DNA).

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